Juizado da Infância e da Juventude da capital é reestruturado
O Juizado da Infância e da Juventude de Goiânia passou por uma reestruturação organizacional: agora, serão duas escrivanias separadas, uma para atos infracionais, outra para área cível. Além disso, equipamentos novos e mais servidores vão colaborar para o bom funcionamento da unidade, conforme discursou o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Leobino Valente Chaves, durante solenidade de entrega das melhorias, realizada nesta quarta-feira (15).
“As crianças e os jovens atendidos neste Juizado representam o futuro do nosso País. Essa reestrutura visa, principalmente, a funcionalidade para desenvolver o melhor trabalho possível para a sociedade”, falou Leobino Chaves logo após o descerramento da placa.
Segundo o diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Wilson da Silva Dias, há uma atenção especial com o Juizado da Infância e da Juventude, uma vez que “lida-se, diariamente, com questões emocionais e que afligem a comunidade”. O magistrado adiantou que o processo de digitalização – que já incluiu 90% das Varas da Fazenda Pública da capital – deve chegar à unidade antes do fim deste ano.
Além das alterações estruturais, o presidente do TJGO fez a entrega de um carro zero-quilômetro para atender às demandas do juizado. A chave do veículo foi recebida pela titular da unidade, Mônica Neves Soares Gioia. “Temos necessidade de apoio para velar em prol dos direitos da criança e do adolescente. Agradecemos a disposição da presidência em contribuir”, afirmou a juíza.
A reestruutação vai colaborar para a rapidez dos trabalhos no local, conforme relata o juiz André Luiz Reis Lacerda, designado para auxiliar a unidade. “Antes, com apenas um cartório, as ações de infrações e cíveis, como de adoção, ficavam juntas. Com a reestruturação, haverá mais eficiência e agilidade na prestação jurisdicional”, aponta.
Participaram também do evento o corregedor-geral de Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, que atuou no juizado por nove anos, e a juíza auxiliar da CGJGO, Maria Socorro Sousa Afonso Silva, que até o início deste ano era também titular da unidade. “Agradeço esta gestão pelo compromisso relevante de ajudar no atendimento de tantos jovens, vítimas de maus-tratos e abandono”, destacou a magistrada.
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Além da divisão da escrivania, bem como de seus protocolos, a reestruturação incluiu pintura interna do prédio, troca de cadeiras, substituição de equipamentos de informática colocação da segunda tela de monitores – para funcionários que utilizam o sistema, aquisição de cortinas. Foram também designados três servidores de áreas especializadas – pedagogia, psicologia e serviço social – para atuação na unidade. Texto: Lilian Cury/ Fotos: Hernany César – Centro de Comunicação Social do TJGO